Você nasceu entre 1981 e 1997? Então hoje você está com uma idade variando entre 20 e 36 e faz parte de uma geração com características muito especiais que é chamada de Millennial. Nome bem sugestivo, hein?!
Mas é lógico que você pode estar em outra faixa etária diferente desta e pertença, por exemplo, à geração X dos nascidos entre 1965 e 1980 ou à geração baby boomer, dos que nasceram no período de 1946 a 1964.
Seja lá qual for o seu caso, este artigo vale para você que é profissional e trabalha em uma organização onde convivem todas as gerações, com suas características próprias e, às vezes, opostas e de difícil convivência.
Os levantamentos mostram que a geração Y, dos millennials, já ocupa cargos de liderança em 25% das empresas americanas e em mais de 20% dos empreendimentos brasileiros.
Há tempos, profissionais só assumiam postos de comando quando ultrapassavam a marca dos 40 anos de idade, depois de acumularem larga experiência em várias funções e inúmeros cargos. Este cenário mudou e vai mudar cada vez mais, segundo as estatísticas. Em 2024 estima-se que a força de trabalho será composta por 44% de millennials.
O lado bom é que isto representa um arejamento nas estruturas mais conservadoras de uma parcela das empresas, que apostam no perfil inovador, criativo e empreendedor da geração Y.
A outra face deste painel é a dificuldade de alinhar percepções e relacionamentos entre todas as gerações para que o negócio se desenvolva da melhor forma possível, com produtividade máxima, excelência total e foco na perenidade. Aqui reside um dos maiores desafios das organizações, na atualidade.
Um líder eficaz deve possuir ou desenvolver competências que ajudem a sua equipe a produzir com alta performance. Entre elas, comunicar-se bem, pensar diferente, empreender, estabelecer conexões dentro de um mundo que funciona em rede e avaliar dados complexos. Estas características, de modo geral, estão presentes nos líderes da geração Y.
No entanto, de acordo com uma pesquisa da CEB, empresa global de melhores práticas, falta a eles algumas competências que comprometem a otimização do convívio com os funcionários de outras idades. Por exemplo, a tolerância aos trabalhos sob pressão extrema, as atividades desenvolvidas em equipe, a organização e o planejamento das entregas e, ainda, o estímulo à colaboração.
Para que este desafio seja superado, a totalidade dos colaboradores da empresa precisa contribuir com uma parcela de esforço, afinal de contas os resultados positivos serão desfrutados por todos ou os problemas serão suportados na mesma proporção.
As organizações precisam caminhar no sentido de desenvolver novas competências em seus jovens líderes, mas em paralelo criar um ambiente onde a cooperação e a diversidade (leia o artigo: A experiência faz toda a diferença) sejam encaradas como a única possibilidade para o crescimento do negócio.
Participe deste esforço, seja qual for a sua geração, porque com isso o futuro profissional será melhor para todos.