Dominar outro idioma traz o mundo até você

 

Recentemente, o Brasil foi palco de alguns dos maiores eventos esportivos do mundo: Copa das Confederações, Copa do Mundo de Futebol, Jogos Olímpicos, Jogos Paralímpicos, além de sediar regularmente uma etapa da corrida de Fórmula 1. Em todos eles o fluxo de turistas estrangeiros é enorme e favorece o encontro entre culturas, desde que o seu domínio de outras línguas permita esta interação.

 

Você sabia que o português está entre os dez idiomas mais falados no mundo? Ele ocupa a oitava colocação, com 250 milhões de falantes nativos da língua, incluindo o Brasil e países como Portugal, Angola, Moçambique entre outros.

 

O lado desfavorável desta curiosidade é que o português não é a língua oficial dos negócios, nem está entre as mais importantes. Sem dúvida alguma o inglês, que é falado por 730 milhões de habitantes de países que o utilizam como língua oficial, ocupa o primeiro lugar em importância internacional, apesar do mandarim ser utilizado por 1,3 bilhão de pessoas.

 

A conclusão imediata que se chega diante deste cenário é que o aprendizado de uma segunda língua, para os brasileiros, é mais do que uma alternativa. Tornou-se uma exigência do mercado. E o inglês deve ser a prioridade.

 

Talvez você esteja pensando: “mas eu trabalho em uma empresa nacional. Para que eu preciso falar outro idioma?”. Existem muitos motivos para isso, tanto profissionais, quanto pessoais.

 

Uma boa razão é que você não pode saber até quando ficará no seu emprego atual e, caso venha a sair, falar outros idiomas representará um diferencial muito grande no seu currículo. Uma pesquisa recente mostrou que, em média, o salário de um profissional com fluência na língua inglesa pode ser até 61% maior. A mesma situação para o espanhol pode representar aumento de 38% a 54% no salário.

 

Além disso, praticamente todos os manuais e apostilas de softwares e hardwares utilizados pela empresa são produzidos em inglês. Sendo fluente no idioma, você poderá absorver todas as informações rapidamente, sem necessidade de aguardar a ajuda de algum colega que possa explicar o significado das palavras e o sentido das frases.

 

Do ponto de vista pessoal, você também tem muito a ganhar estudando uma segunda língua. A primeira vantagem é poder se comunicar com o mundo diretamente, sem intermediários, quer seja pelas mídias sociais, ou pessoalmente durante as suas viagens ao exterior.

 

O seu cérebro é exercitado e torna sua memória mais efetiva, ampliando a proteção contra a incidência de algumas doenças, especialmente o Alzheimer, de acordo com pesquisas comprovadas pelo Centro Público de Luxemburgo.

 

A capacidade de concentração também melhora muito, conforme estudos da Universidade de Northwestern, nos EUA, que mostraram que “pessoas bilíngues têm a capacidade de se focar melhor em ambientes agitados e barulhentos, porque têm fortalecidas as áreas do cérebro que são usadas para perceber e diferenciar sons e ruídos”.

 

Você já deve ter percebido que não faltam razões para você dedicar uma parte da sua agenda para aprender novos idiomas ou aperfeiçoar os que você já fala. Você vai desfrutar de benefícios imediatos, como cantar uma música sabendo o que a letra quer dizer, e vantagens a médio prazo, com a ampliação da sua empregabilidade e, quem sabe, do seu salário.

 

Good Luck!

Suerte!

Bon courage!

Não tem tempo livre? Que desperdício!

 

É bastante comum ouvirmos profissionais repetirem diariamente a expressão: “eu trabalho muito e não sobra tempo para nada”. Em alguns casos pode até ser verdade, mas na maioria das vezes a causa disso não é o excesso de atividades, mas a falta de uma boa administração delas.

 

Sim, é fato que as empresas estão trabalhando em um ritmo cada vez mais acelerado, especialmente pela adoção de tecnologias que facilitam a execução de tarefas que antes eram apenas manuais e exigiam muitas pessoas para fazer.

 

Mas apesar de trabalharmos bastante, em geral não significa que não sobre qualquer tempo ocioso em nosso dia. É provável que os períodos onde exista uma ausência de produtividade estejam espalhados ao longo da jornada de trabalho, escondidos entre as tarefas mais importantes.

 

Por exemplo: quanto tempo você perde aguardando ao telefone que alguém do outro lado da linha atenda sua ligação? E quantos minutos você desperdiça enquanto espera a reunião com o cliente começar? E quantas horas você vê passar durante o seu trajeto de casa para a empresa, para o cliente e de volta para o seu lar?

 

Perceba que não estamos falando em ociosidade por preguiça, falta de vontade ou incompetência. A questão são os períodos que deixam de ter uma utilidade para a nossa vida profissional porque são mal administrados.

 

Veja algumas orientações que podem otimizar seu tempo não ocupado produtivamente, ajudando a criar diferenciais para a sua carreira:

 

  • Atualize-se – agregue informações pelos mais variados meios, incluindo e-Books, revistas, livros, jornais, portais de notícias, entre outros
  • Estude – aprofunde seus conhecimentos de idiomas ou de novas técnicas e softwares que podem melhorar suas habilidades em todas as áreas
  • Informe-se – converse com pessoas, compartilhe melhores práticas, entenda o que elas fazem e o que você pode aprender com elas. A curiosidade é a mãe da inovação
  • Organize – faça uma limpeza na sua mesa de trabalho, nos armários, na sua bolsa ou pasta. Quanto mais organizados estiverem, menos tempo você vai gastar para encontrar o que precisa
  • Foque – concentre-se para realizar uma atividade de cada vez em lugar de ficar interrompendo o que está fazendo a cada cinco minutos. Deixe os atropelos apenas para as exceções, não transforme em regra
  • Administre – antes de começar o dia de trabalho, faça uma agenda das atividades prioritárias e das secundárias. Envie mensagens de confirmação sobre as reuniões que terá para assegurar que a maior parte delas acontecerá no horário estabelecido
  • Prioridade - Preferencialmente comece a resolver os assuntos mais difíceis no início do período, quando você ainda não está desgastado.

 

Veja mais informações interessantes lendo o artigo “Cinco dicas para aumentar sua produtividadehttp://bit.ly/2oEn09a

 

E uma última dica extremamente importante: lembre-se de ocupar uma parte do seu tempo ocioso com atividades que melhorem a sua qualidade de vida, como a leitura de um romance, a audição concentrada de uma boa música, meditação, contatos com familiares e atividades físicas.

Você também é um gestor de si mesmo?

 

Gerir pessoas é uma habilidade que, como qualquer outra, pode ser aprendida. E todas as pessoas, mais cedo ou mais tarde, vão precisar dessa competência para serem melhor sucedidas na vida.

 

Quando se pensa no lado pessoal, será necessário gerir filhos, família, funcionário doméstico, time, condomínio e muito mais. Do lado profissional, tanto pode ser a função do cargo de gestor, quanto a liderança temporária de uma equipe na elaboração de um projeto.

 

Seja qual for a necessidade, a gestão dos outros deve começar por um passo antes: a gestão de si mesmo. Não é possível obter bons resultados à frente de colaboradores, quando você não consegue estar à frente de você mesmo para enfrentar as situações que a vida cotidiana apresenta.

 

O autoconhecimento permite que você reconheça suas limitações e consiga aperfeiçoar os mecanismos para lidar com elas, além de ter consciência sobre suas qualidades que, uma vez exploradas ao máximo, podem te levar a resultados muito mais expressivos.

 

Um bom começo é avaliar as suas reações diante das pessoas, analisando se elas são adequadas ou podem ser melhoradas para garantir a formação de uma equipe de alta performance.

 

A sua inteligência emocional diante dos fatos e acontecimentos profissionais mostra que tipo de gestor você é. Faça uma autorreflexão e responda algumas questões reveladoras:

 

  1. Você costuma ter “explosões” comportamentais que refletem grandes variações de humor?
  2. Você prefere lidar com a rotina de sempre a ter que enfrentar as mudanças de um cenário em movimento?
  3. Você exige pouco de você e dos outros para não ter que lidar com o fracasso de um possível objetivo não cumprido?
  4. Você prefere fazer sempre o certo conhecido do que se arriscar a fazer o novo promissor?

 

Caso você tenha respondido afirmativamente qualquer uma dessas quatro questões, está na hora de você rever os seus padrões de inteligência emocional para que você venha a ser, de fato, o que se pode chamar de um bom gestor de pessoas.

 

Saiba que alterar este quadro exigirá grande esforço pessoal porque, afinal de contas, estamos falando de uma mudança de comportamento a partir de uma alteração da forma de sentir o mundo ao seu redor.

 

Mas a boa notícia é que a solução existe. Pratique no seu dia-a-dia as seis atitudes sugeridas a seguir para você se tornar um gestor ou uma gestora melhor:

 

  • Diante das decepções, procure alternativas em lugar de ficar se lamentando e procurando culpados
  • Defina o que está sentindo para entender como pode lidar com as suas emoções
  • Ajude as pessoas que trabalham com você, tanto com atitudes, como com palavras
  • Sinta as emoções que os outros devem estar sentindo. Essa é uma forma de empatia que orienta seus comportamentos mais saudáveis
  • Veja os conflitos como fatos da vida, não como problemas. E resolva cada um deles

 

Evite julgar. Apenas compreenda e aja com imparcialidade

Você quer o sucesso agora ou pode ser amanhã?

Você já se sentiu ansioso ou ansiosa alguma vez no trabalho?

 

Caso a sua resposta tenha sido “não”, parabéns! Você pertence a uma espécie de raça em extinção. Isto porque as exigências do mercado de trabalho são tão grandes e cada vez maiores, que a ansiedade acabou se tornando uma das enfermidades mais comuns nos dias atuais.

 

Claro que pequenas ansiedades provocadas pela expectativa do que virá ou pelos resultados que serão colhidos é normal. Mas a dimensão delas tem adquirido proporções muito acima do que se poderia chamar de normalidade.

 

A sociedade de um modo geral acabou criando um padrão de sucesso que praticamente obriga os profissionais a se desdobrarem em multitarefas que precisam ser realizadas com excelência elevadíssima em um período de tempo mínimo.

 

Esta pressão, algumas vezes explícita, outras vezes velada, provoca um estresse que no médio e longo prazos é capaz de promover o efeito contrário ao que é desejado: baixa produtividade, falta de criatividade, alta irritabilidade e até mesmo absenteísmo provocado por doenças de origem emocional.

 

Em situações extremas, esse quadro desemboca em uma síndrome bastante comum nos dias de hoje: do pânico, levando profissionais a se trancarem em casa com medo de enfrentarem o mundo ameaçador que os aguarda fora das quatro pareces do seu quarto.

 

O mercado é assim e não vai mudar de hoje para amanhã, mas você pode mudar o mundo à sua volta e dentro de você. Não é fácil, mas é possível e, para o seu bem e da sua empresa, vale a pena tentar.

 

Seguem algumas dicas de especialistas em ansiedade e desenvolvimento humano:

 

  • Pense positivo – no fim dá certo e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim
  • Defina uma meta factível e fatie o todo em partes menores e de alcance mais rápido
  • Conheça seus limites e os respeite, aprendendo a dizer não quando necessário
  • Aprenda a pedir ajuda quando precisar, sem querer resolver tudo sozinho
  • Evite fazer comparações entre você, seus colegas, suas conquistas e as dos outros
  • Desenvolva suas habilidades de relacionamento humano e comunicação assertiva
  • Faça um esforço para eliminar as crenças limitadoras e que fazem pensar que você não é capaz e que não conseguirá fazer algo
  • Cuide bem da sua vida pessoal e familiar, tanto quanto se dedica à vida profissional

 

Colocando em prática estes pontos, aos poucos você vai poder controlar a ansiedade exagerada e vai aprender a lidar com ela quando o tempo do seu relógio começar a se mover tão rápido quando os personagens dos games de ação.

A experiência faz toda a diferença

Melhor idade, 50+, maturidade, são apenas algumas maneiras diferentes de se referir às pessoas que já completaram cinco décadas de vida. Imaginando que o ditado popular esteja certo e que a vida começa aos 40, estamos falando de indivíduos que estão prontos para compartilhar toda a sabedoria que só a vivência é capaz de proporcionar.

 

Mesmo assim, apesar de toda a experiência pessoal e profissional, muita gente nesta faixa etária enfrenta dificuldades para conseguir um novo emprego. O mercado de trabalho não é muito receptivo aos seniores.

 

É verdade que essa realidade vem mudando sensivelmente, tanto pela maior assimilação do conceito de diversidade dentro das empresas, quanto pelo crescimento acelerado da população com idade acima dos 50 anos, o que modifica o direcionamento do mercado de contratações.

 

Hoje, no Brasil, 25% da população pertence a este grupo e, se as estatísticas se confirmarem, em 2045 este percentual chegará a 50%.

 

Toda organização que pretende se desenvolver atendendo as exigências e necessidades cada vez maiores de uma sociedade em permanente transformação, precisa constituir seu quadro de colaboradores como uma pequena amostra dessa mistura social, abrindo espaços para a diversidade de idade, tanto quanto de raça, gênero e opção sexual.

 

Mas resta a dúvida: porque contratar um profissional com mais de 50 anos, formado em outra época, quando um contingente enorme de jovens chega ao mercado todos os anos, ávido por mostrar todo o seu talento e potencial?

 

As justificativas para esta contratação são muitas, mas todas estão baseadas em uma vantagem primordial: experiência. O jovem pode até ter muito conhecimento, mas não tem a vivência prática.

 

A partir desse fator, podem-se relacionar mais alguns diferenciais que só os profissionais acima dos 50 anos oferecem às empresas:

 

  • Tomadas de decisões mais rápidas
  • Avaliações baseadas em múltiplos cenários experienciados
  • Capacidade de atuar como coach das novas gerações
  • Resiliência para lidar com limitações e superar obstáculos
  • Qualificações mais profundas e ecléticas
  • Relação menos imediatista com o tempo

 

Apesar dos inúmeros benefícios que justificam a contratação de seniores, como em todas as situações na vida, o melhor é o equilíbrio: nem tanto ao mar, nem tanto à terra, nem só juventude ou só maturidade. Uma equipe de alta performance deve ser formada com a convivência entre profissionais com larga experiência e jovens que têm grande desejo de evoluir.