Mulheres em ação no Dia das Mães

 

O dia das mães sempre estimula reflexões sobre a função da maternidade na família e o papel da mulher na sociedade e no trabalho.

 

Falar sobre a importância da mulher é uma abordagem que, ao mesmo tempo, discute o óbvio e estimula uma diferenciação de gêneros, uma vez que todos os seres humanos são importantes dentro das suas características pessoais.

 

Já está mais do que na hora de abandonarmos qualquer resquício de discriminação e não perdermos mais tempo discutindo a relevância inequívoca da mulher em todos os aspectos da vida.

 

Felizmente, este pensamento está presente em um número cada vez maior de organizações, embora ainda esteja longe de ser a maioria. A mulher tem sido mais valorizada por sua capacidade profissional, mas a realidade mostra que em muitas empresas a remuneração não segue uma isonomia entre os sexos. Os homens, na média, recebem salários mais altos para exercerem a mesma função que as mulheres.

 

A maioria da população brasileira é do sexo feminino, representando 51,4% do total. No entanto, de acordo com uma pesquisa realizada pelo IBR – International Business Report, apenas 11% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres.

 

Um dos pontos positivos dessa pesquisa é que ela mostra que esse percentual vem aumentando, o que significa que mais espaços profissionais têm sido abertos para as mulheres, em uma clara demonstração de que a diversidade, cada vez mais, vem se firmando como uma realidade nas empresas.

 

E porque isto é positivo? Porque a diversidade gera complementariedade, capaz de criar equipes de trabalho de alto desempenho, contando com as principais características de cada um dos gêneros: feminino e masculino.

 

As organizações têm muito a ganhar quando mantêm abertos os caminhos do desenvolvimento de carreira para as mulheres e as mães profissionais que, além da capacidade técnica, carregam em seu DNA a força transformadora da maternidade, mesmo que não tenham filhos.

 

Porque, como já disse uma das mais importantes estilistas do mundo, a belga Diane von Furstenberg: “Ainda não conheci uma mulher que não seja forte. Elas não existem”.

Aposentadoria já! Porque não?

 

De um modo geral, o brasileiro não está entre os povos que mais se preocupam em se preparar financeiramente para o futuro, pensando em sua aposentadoria.

 

No entanto, esta realidade tem se modificado gradualmente e hoje, mais do que no passado, vem aumentando o número de pessoas que se estrutura adequadamente para enfrentar uma nova fase em sua vida: a de aposentado.

 

O país vive às voltas com um novo modelo de previdência social que pretende obrigar o brasileiro a trabalhar e contribuir por mais tempo, para alcançar uma aposentadoria restrita a um patamar quase sempre insuficiente para manter o mesmo padrão de vida do profissional da ativa.

 

Há vários aspectos que precisam ser considerados quando o assunto é aposentadoria: como viver com uma renda mais baixa, o que fazer com todo o tempo livre que vai sobrar e qual o período ideal para deixar de trabalhar são apenas alguns deles.

 

Para muita gente, aposentar-se aos 65 anos de idade não é um projeto muito estimulante. Essas pessoas preferem desenvolver um plano para se aposentar precocemente e aproveitar o que a vida oferece enquanto os anos não pesam sobre as costas.

 

Por isso, seja qual for o seu caso, seguem algumas orientações que podem te ajudar a se aposentar mais cedo, a parar de trabalhar temporariamente e depois retomar sua profissão ou simplesmente complementar sua aposentadoria.

 

Comece por definir os sonhos que movem a sua felicidade. Pense o que você quer fazer para garantir uma vida com qualidade e mantenha o foco sobre eles.

 

Em seguida, coloque tudo isso dentro de um calendário de médio e longo prazo. Defina quanto tempo você pretende dedicar ao trabalho e a partir de quando deseja começar a fazer outras coisas sem o compromisso profissional diário.

 

Coloque no papel todas as suas despesas e classifique quais são indispensáveis e aquelas que podem ser cortadas ou reduzidas. Na sequência, confronte o resultado com as suas receitas. O segredo é você gastar sempre menos do que ganha e controlar essa relação com todas as suas forças.

 

Com o saldo positivo das contas, comece imediatamente a aplicar a sobra em investimentos seguros que possam complementar sua aposentadoria oficial. Pode ser um plano de previdência complementar ou outro tipo de investimento, esta é uma decisão sua, mas faça as contas para verificar o que vale mais a pena.

 

Deixe aberta a possibilidade de utilizar suas habilidades para complementar sua renda quando necessário, por exemplo oferecendo algumas aulas particulares, preparando comidas congeladas ou consertando coisas quebradas. Você pode fazer isso até mesmo enquanto viaja a lazer, por exemplo.

 

E lembre-se: se depois de se aposentar você não conseguir se acostumar com o ócio ou precisar de mais dinheiro para viver, sempre é possível retornar ao mercado de trabalho de maneira formal ou informal.

Trabalhar de onde?

 

Algumas empresas têm funcionado sob o regime total ou parcial de home office, onde seus funcionários trabalham em casa, comparecendo ao escritório apenas para participarem de algumas reuniões e atividades específicas.

 

Existem também muitos empreendedores e start ups que iniciam suas atividades trabalhando em espaços conhecidos como coworking, onde vários profissionais dividem o mesmo ambiente para reduzirem os custos fixos.

 

E, é lógico, uma infinidade de organizações continua operando no sistema tradicional de escritórios, onde cada colaborador possui a sua mesa e trabalha nela todos os dias em horários pré-determinados.

 

A partir de uma observação rápida e sem profundidade, pode parecer que trabalhar em casa é a situação mais positiva, não é mesmo? Mas apesar de muito tentadora, a resposta merece um cuidadoso “depende”.

 

Como tudo na vida, estas três opções de trabalho oferecem pontos positivos e negativos. Tudo depende do seu perfil e da sua forma de trabalhar.

 

Caso você tenha a possibilidade de escolher como quer desenvolver suas atividades profissionais ou iniciar o seu próprio negócio, leve em consideração estes fatores que podem te ajudar a antever os prós e os contras da sua decisão:

 

Home Office

  • Exige muita disciplina para cumprir um ritual diário de trabalho, mesmo sem sair de casa.
  • Requer grande concentração para não se distrair com as interferências do lar.
  • Facilita para quem precisa cuidar dos filhos e não pode se afastar de casa por muito tempo.
  • Reduz os custos de locomoção.
  • Aumenta o tempo disponível por não consumir horas no transporte. (leia o artigo: Você viaja ou caminha para o trabalho?)

 

Coworking

  • Requer um perfil sociável de quem gosta de compartilhar espaços com outras pessoas.
  • Exige concentração para realizar suas tarefas enquanto outros ao seu lado falam de assuntos totalmente diferentes.
  • Permite a escolha do local, que pode ser próximo à sua casa, economizando tempo e dinheiro entre os deslocamentos.
  • Favorece a troca de informações entre coworkers, especialmente se você não gosta de trabalhar sozinho.
  • Pode gerar novos negócios a partir do profissional de outra empresa que está a seu lado.
  • Não permite a customização do seu espaço nem a criação de vínculos mais profundos com colegas de trabalho.

 

Escritório

  • Pode ser transformado em um espaço com a “sua cara”.
  • Reveste-se de um clima que apresenta mais apelo profissional.
  • É cercado por colegas que trabalham com o mesmo segmento que você e “falam a sua língua”.
  • Fica mais fácil encontrar as pessoas em seus locais e horários costumeiros.
  • Nem sempre traz a comodidade de ficar próximo ao endereço residencial.

Você viaja ou caminha para o trabalho?

 

Quanto tempo você precisa para sair da sua casa e chegar ao seu trabalho todos os dias? Morando em um grande centro urbano, se você respondeu de 30 a 40 minutos pode se considerar um profissional de muita sorte, porque esta não é a realidade da maioria das pessoas.

 

Na cidade de São Paulo, por exemplo, é bastante comum que trabalhadores gastem, em média, duas horas no trajeto que separa seu lar do emprego. Pensando nesta proporção para ir e voltar, estes funcionários passam 44 dias do ano dentro de algum tipo de transporte.

 

Caso esta seja a sua realidade e se fosse possível reduzir este percurso à metade, você ganharia 22 dias por ano para fazer qualquer coisa que você quisesse. Já pensou nisto? Ter mais tempo para a família, para o esporte, para os programas artísticos e até mesmo para trabalhar fazendo o que você precisa mas o relógio não deixa.

 

Uma pesquisa desenvolvida pela empresa Emprego Ligado mostra que o segundo motivo que mais leva os profissionais a se desligarem de suas empresas é a distância da casa para o trabalho, correspondendo a 36,7% dos casos.

 

É fácil entender porque: não se trata apenas de ficar muito tempo em um carro, ônibus ou metrô. Tudo começa por dormir pouco para acordar muito mais cedo, ficar distante da escola dos filhos, enfrentar situações bem piores quando chove e gastar a maior parte da sua energia em um processo que não se mostra produtivo, nem para a vida pessoal, nem para a necessidade profissional.

 

Em um episódio da série de TV americana “Two and a half man”, o personagem principal Charlie Harper, indignado com o trânsito completamente parado, sugere que os trabalhadores deste lado da avenida troquem de emprego com os do outro lado, para que não precisem mais ficar no trânsito para trabalhar.

 

Seria ótimo fazer isso, acontece que não é tão fácil resolver esta questão. Depende de um esforço coletivo entre o poder público, as empresas e os profissionais.

 

Várias empresas têm dado preferência por contratar candidatos que residam nas proximidades do emprego, tanto quanto profissionais tentam encontrar oportunidades próximas à sua casa. De qualquer forma, isso nem sempre é uma escolha que está ao alcance de todos. Muitas vezes a necessidade fala mais alto e não é possível optar pelo ideal.

 

Por isso, seguem algumas sugestões para minimizar os efeitos de um longo percurso entre o seu trabalho e a sua casa:

 

  • Carona solidária – reduz os custos do transporte e estimula relacionamentos que podem trazer muitos ensinamentos e dão a sensação de que o tempo passou mais rápido.
  • Aproveite o tempo – leia ou use seu fone de ouvido e estude, aprenda uma nova língua, treine a apresentação que você terá que fazer logo mais na empresa.
  • Concentre atividades – escolha uma região e concentre o que tiver que fazer neste local para facilitar seus deslocamentos. Exemplo: perto do trabalho matricule os filhos, faça academia e agende médicos.
  • Faça novas amizades – aproveite o tempo para conhecer pessoas e trocar ideias durante o percurso. Sempre algo novo poderá surgir e você vai sentir que o seu tempo foi melhor aproveitado em um relacionamento humano.
  • Mande mensagens – lembre-se dos amigos, parentes distantes e clientes com quem você não fala faz tempo e mande um recado. Será bom para vocês dois.

A exigência eleva os padrões

Ser exigido pelo seu gestor a fazer algo além da normalidade às vezes pode ser desagradável, especialmente quando a forma como isso é feito não é a mais adequada.

 

Alguns gestores têm dificuldade para exercer o que faz parte das suas obrigações, que é cobrar melhores resultados dos profissionais que estão sob sua responsabilidade.

 

Por falta de jeito, em lugar de exigir mais motivando os colaboradores e darem o melhor que podem, “chefes” ordenam que o trabalho seja feito por obrigação e sem estímulos.

 

De outro lado, nem sempre os funcionários estão preparados para receberem cobranças como parte natural do processo evolutivo do trabalho.

 

Existem muitos que se sentem mal diante das exigências feitas pelo gestor e não conseguem enxergá-las como um claro sinal de confiança, uma vez que só se exige de quem se sabe ser capaz de produzir muito mais.

 

Toda cobrança dentro do ambiente empresarial é uma moeda com duas faces: a do gestor e a do funcionário. Quando esses dois lados entram em sintonia e assumem os seus papéis no processo de enriquecimento da atividade profissional e da produtividade, ambos têm a ganhar.

 

Veja algumas recomendações que podem ajudar muito se forem colocadas em prática, independente da função que você exerce:

 

Para Gestores

  1. Exija apenas o que o funcionário está preparado para entregar.
  2. Deixe claro o que espera que ele faça e como quer que seja feito (quantidade, prazo etc.).
  3. Trate a exigência como uma questão profissional e não pessoal.
  4. Demonstre que confia no potencial do outro para estimular que ele faça.
  5. Sempre reconheça o esforço que foi feito para garantir melhoria constante.

 

Para Funcionários

  1. Enxergue seu gestor como um mentor que pode lhe ensinar muito.
  2. Entenda a cobrança como um compromisso para o futuro, não uma avaliação negativa do passado.
  3. Separe o criador, que é você, da criatura que é o seu trabalho: as exigências são feitas ao que você pode criar, não representam uma crítica pessoal.
  4. Acredite em você, tanto quanto seu gestor está acreditando.
  5. Aprenda a fazer diferente e sempre mais para se tornar um profissional cada vez melhor.