QUEM SOU EU? Edson Ferreira

 

Edson Ferreira de Souza tinha 36 anos quando resolveu cursar matemática. Começou a trabalhar com 13 anos de idade e não parou mais: foi vendedor de assinatura de livros, administrador, teve uma empreiteira com o irmão, foi dono de uma pastelaria, professor, e hoje, trabalha aqui com a gente, na Santillana Brasil, como Editor de didáticos – Matemática.

 

Com voz tranquila, Edson foi contando, aos poucos, toda a sua trajetória. Para conseguir entrar na universidade, ele fez um ano de cursinho. O resultado foi o melhor possível, ele conseguiu uma vaga na USP. Sempre com o apoio da família, cercado de muito amor e carinho, ele conciliou os estudos com o trabalho. Determinado e persistente, foi trabalhar no mesmo cursinho que ele estudou. Lá, ele começou como plantonista, foi efetivado como professor e ficou por 12 anos.  

 

Ao ser questionado sobre o que ele gosta de fazer nas horas vagas, Edson sorri e responde com um ar de orgulho e com os olhos brilhando “gosto de gravar vídeos de receitas com a minha filha Lucy”.

 

Lucy é a filha mais velha dele, ela tem 3 anos. E essa ideia de gravar vídeos surgiu quando ele começou a trabalhar aqui, na Santillana Brasil, incentivado por amigos do trabalho.

 

“O canal seria assim: eu falando as receitas e a Lucy ali, como coadjuvante. Só que foi tomando um rumo completamente diferente do que eu imaginava, a Lucy, logo de cara, foi ambientando com tudo e hoje ela quer se apresentar primeiro, ela fala quais são os ingredientes, então, eu vou falando o que dá e o canal é mais dela do que meu, ela sabe improvisar muito bem”, conta ele todo empolgado.

 

O nome do canal deles é Papai Ed e Lucy na cozinha. Aqui vai um vídeo pra você ver. É muito fofo. Quando você acabar, vai querer ver de novo e de novo:  

 

A família do Papai Ed

 

A grande inspiração do Ed é a sua esposa Juliana. Eles são casados há 15 anos. Juliana, nas palavras dele, é sinônimo de “força, humanidade e amor”. Eles têm, duas filhas, a “youtuber” Lucy e a Anna (que tem 7 meses). As duas nasceram de parto humanizado em casa. E essa foi a melhor experiência que ele viveu. O nascimento da primeira filha foi pura emoção. “A parteira disse pra eu chamar a minha filha, pois ela estava nascendo. Eu falei: vem filha. A parteira me interrompeu e disse: não, chama ela pelo nome e pensa no que você vai fazer quando ela estiver aqui fora, nos abraços, nos passeios, nas viagens, em tudo. Foi aí que eu falei: vem, Lucy! Ela nasceu e a coloquei com muito amor no meu peito.”

 

Que história, né!? Não tem como não se emocionar.

 

A Lucy vai ficar muito feliz quando crescer e ver todos os vídeos do canal imortalizados como recordações desse momento em família.  

 

Curiosidades sobre o Papai Ed:

  1. É compositor de músicas para crianças
  2. Toca um pouco de violão e está aprendendo a tocar piano (autodidata)
  3. É ele quem edita os vídeos do canal
  4. A Juliana, sua esposa, é a cinegrafista e a Anna, sua filha mais nova, fica do ladinho durante as gravações
  5. Os nomes das filhas foram inspirados em duas músicas dos Beatles: Lucy in the Sky with Diamonds e Anna (Got To Him)
  6. Um livro: O processo, de Franz Kafka
  7. Uma música: Coisas da Vida, Rita Lee
  8. Um filme: Um estanho no ninho, com Jack Nicholson
  9. O que traz alegria: a família
  10. Um recado: Deixe seu like, se inscreva no canal e ative o sininho > https://www.youtube.com/watch?v=1KfN12EdA2Y

QUEM SOU EU? Andréa Moraes Cruz

 

Quando tinha 12 anos, ela perdeu uma amiga de escola e naquele momento de dor, uma colega veio abraçá-la em busca de conforto. Foi aí que ela percebeu e sentiu que sua vocação era ajudar as pessoas.

 

Andréa Moraes Cruz. Psicóloga e Analista de Recursos Humanos do Grupo Santillana Brasil. Uma mulher forte, sonhadora, elegante e discreta.

 

Fez sua história na área clínica fazendo trabalho voluntário com crianças portadoras de HIV. Deu aulas particulares para crianças com dificuldades de aprendizagem e, depois, mergulhou no mundo dos artesanatos para complementar a renda familiar.

 

Tão jovem, resolveu começar tudo de novo. Do zero. E veio trabalhar como recepcionista na Santillana Brasil. Ela se orgulha dos 2 anos e 7 meses que trabalhou na recepção.

 

A história da Andréa traz três personagens importantes. O Soni, a Dayane e a Renata. O Soni fez a entrevista para ela trabalhar na recepção, a Dayane aconselhou e indicou alguns cursos sobre processo seletivo e recrutamento e seleção. Um ano mais tarde, a Renata fez um convite para ela participar de um recrutamento interno – ela passou e desenvolve um ótimo trabalho até então.

 

Nada previsível – uma caixinha de surpresas

 

Quando não está no trabalho, Andréa gosta de correr, fazer artesanatos em biscuit, pintura em madeira e de dedicar seu tempo para sua grande paixão: a dança do ventre.

“Para mim, a dança do ventre veio para temperar a minha vida, fez eu me sentir mais segura, ajudou a diminuir a ansiedade e proporcionou a minha reconexão com o meu eu feminino, o meu lado mulher”, contou.

 

E a história dela não acaba aqui. Ela ainda encontra tempo para conciliar seu tempo com outra paixão, a escola de samba Império da Casa Verde. É isso mesmo. Ela faz parte da ala Tigres Siberianos. Ela é incansável.

 

“Tem algo que você gostaria de acrescentar, que acha importante para o processo?”.

 

Se você já participou de algum processo seletivo com a Andréa, já deve ter escutado essa frase. Então, para terminar de contar sobre a caminhada dela até aqui, nós perguntamos se ela gostaria de acrescentar mais alguma coisa, foi aí que nós conseguimos descobrir mais 7 curiosidades sobre ela. Confira:

 

  1. Ela tem 2 irmãs: Adriana, sua irmã gêmea e Alessandra, a irmã mais velha que apresentou o mundo da dança
  2. Convive com a diabetes desde 1982
  3. Ela é da Mooca, bairro tradicional de São Paulo
  4. Um livro: O retorno e terno, Rubem Alves 
  5. Uma música: Corazón Partío, Alejandro Sanz
  6. Um filme: A difícil arte de amar, com Maryl Streep e Jack Nicholson
  7. Andréa por Andréa: sou uma mistura de um monte de coisas, alguém que se preocupa com o outro

 

Autorreflexão: faça seu feedback próprio neste fim de ano

 

 

O ano está chegando ao fim e as empresas começam a organizar seus amigos secretos, recessos e, claro, análises dos resultados obtidos em 2018. Mas esta prática de refletir sobre o desempenho atingido durante o ano não é importante apenas coletivamente. Cada profissional deve trabalhar em seu próprio feedback. 

 

Isso é especialmente importante para profissionais em cargos altos, que pouco recebem feedback alheio durante o ano. Nesse caso, a autorreflexão pode ser a única maneira de saber o que deve ser aprimorado para o próximo ano. 

 

E não se engane: não importa quão experiente e competente você é, sempre é possível melhorar. 

 

Portanto, pare para pensar: quais foram seus maiores sucessos neste ano? E o que não foi tão bom como deveria? O que precisa mudar para que você evolua profissionalmente em 2019? 

 

Esse tipo de questionamento exige tempo, dedicação e humildade. Mas os resultados podem ser mais impressionantes do que você imagina. 

 

É importante que haja um método neste processo. Apenas pensar nestas questões não resolve muito. Vale a pena tomar nota de suas conclusões para revê-las no futuro. Assim, é possível acompanhar seu aprimoramento mais atentamente. 

 

Outro ponto essencial é que deste feedback próprio sejam extraídas metas concretas para o próximo ano. Ter um objetivo a ser atingido faz com que as reflexões não fiquem apenas no papel. 

 

Obter ajuda profissional pode aumentar a efetividade da autorreflexão. Terapia ou coach são boas opções para isso. 

 

Por fim, vale destacar que esse tipo de análise pessoal não deve estar restrito ao período de fim de ano. Se incluída na rotina e feita com frequência, a autorreflexão produz resultados muito mais efetivos. 

Gestão de pessoas: e quando a equipe aumenta?

 

 

O número de pessoas que estão subordinadas a um gestor costuma determinar seu prestígio e sua importância dentro de uma organização. Não é à toa que uma promoção costuma vir acompanhada de uma maior equipe para gerir. 

 

E isso é ótimo! No entanto, passadas as comemorações, é preciso parar para pensar em como lidar com tanta gente. Afinal, o que funciona para uma equipe pequena pode não funcionar para outra maior. Comunicar-se com três pessoas é muito diferente de fazê-lo com 10, 15, 50 ou 100. 

 

Um dos grandes desafios é aprender a delegar mais tarefas. Em equipes pequenas, o gestor precisa assumir muitas das funções e trabalhar lado a lado com seus subordinados. Com muitas pessoas sob sua liderança, é necessário confiar. Ninguém pode conhecer em detalhes cada etapa de um processo que envolve muitos profissionais. 

 

Uma estratégia interessante é dividir a equipe em times menores, definindo líderes para eles. Assim, os processos ficam mais organizados e é mais fácil saber o que se passa em cada parte do departamento.

 

A comunicação também se torna mais complexa. Quando a equipe trabalha em uma sala pequena e qualquer informação pode ser passada rapidamente, tudo é mais prático. No entanto, para comunicar-se com uma equipe maior, é importante ter uma estratégia bem definida. 

 

Monitorar desempenho, dar feedback e motivar colaboradores passa a exigir um outro nível de organização. E também exige mais da capacidade de liderança do gestor. 

 

Por isso, ao elevar as responsabilidades de um gestor, a organização deve saber se ele está preparado para as novas funções. É nesses casos que um bom treinamento de liderança se torna fundamental. 

 

Uma boa ideia é que o gestor acompanhe um outro profissional com funções semelhantes por um tempo, antes de assumir seu novo cargo. Isso lhe dará uma dimensão do que o aguarda. 

 

Para cada novo passo na carreira, o profissional deve estar preparado para maiores responsabilidades. A empresa tem um papel importante nesta preparação. 

 

 

 

E quando surge o dilema: "Devo insistir na carreira ou começar do zero"?

 

Quando a carreira de um profissional parece não caminhar no rumo certo, é comum que surja o dilema: "Devo insistir ou começar tudo de novo?"

 

Muitas vezes, mudar de área ou buscar outra empresa para trabalhar parece ser a melhor forma de corrigir o que não vai bem. 

 

Para responder à dúvida colocada no primeiro parágrafo, é preciso considerar, antes de mais nada, que carreiras sólidas demandam tempo. É necessário ter paciência, persistência e determinação para se chegar onde se quer. 

 

Isso pode parecer óbvio, mas muitas pessoas pensam com imediatismo e se inquietam se não são promovidas tão rapidamente quanto gostariam, ou não conseguem um aumento quando queriam. Isso só se amplia com as redes sociais, em que todos ao nosso redor parecem bem sucedidos e realizados. 

 

No entanto, o outro lado da moeda também pode ser verdadeiro: em alguns momentos, insistir em algo que dá errado pode ser simplesmente teimosia. Às vezes, por medo do incerto ou vergonha de admitir um erro, mantemos uma opção equivocada contra todos os sinais que indicam o contrário. 

 

Para entender em que caso você se enquadra, o melhor é seguir sua intuição. Se você gosta do que faz, tem motivação para estudar e se aprimorar, sente que tem talento e competência, mas que sua hora ainda não chegou, então o melhor é continuar insistindo. Quando esses elementos estão presentes, o mais provável é que, com determinação, os resultados apareçam cedo ou tarde. 

 

Por outro lado, se a rotina é desgastante, o trabalho é pouco interessante e você parece não levar jeito para a função, é bem possível que esteja insistindo num engano. Neste caso, acenda o sinal amarelo e comece a pensar em outras opções. O mundo está cheio delas.

 

Passar por altos e baixos e questionar suas decisões faz parte do jogo e é positivo. Mas o dilema tem de ser resolvido o quanto antes, pois pode paralisar. Pense, considere, decida e então avance no caminho que parecer melhor.