Como lidar com a demissão?

 

Diante da atual situação política e econômica do Brasil, muitos profissionais estão apreensivos com relação à permanência em seus empregos. A onda de demissões e cortes tem avançado e, com isso, a iminência do desemprego, também. E lidar com esse cenário, tanto para os funcionários que veem seus empregos ameaçados quanto para os gestores, que têm a dura tarefa de demitir, tem sido o desafio para muitos profissionais.

 

Do lado dos líderes, não existe uma maneira mais fácil para dispensar alguém, pois a missão envolve fatores emocionais, financeiros e de carreira, mas, para os profissionais de RH, a saída é investir na transparência e sinceridade, ao informar sobre o desligamento.

 

Na Santillana Brasil, a demissão é o último recurso e, caso seja necessária, há um alinhamento entre o gestor, RH e também com a matriz da companhia. De acordo com Sergio Rodrigo de Souza, coordenador de RH, a empresa acredita que sinceridade e clareza, ao dispensar o funcionário, é o melhor caminho a ser seguido. “Demitir alguém é sempre uma tarefa muito difícil, mas sempre orientamos os gestores para que esclareçam o porquê do desligamento e deem um feedback final. O profissional precisa saber porque está sendo dispensado e, mais do que isso, precisa conhecer seus erros para que possa corrigi-los e evitar cometê-los numa futura oportunidade profissional”, enfatiza.

 

Já do lado do colaborador, caso a demissão se concretize, o profissional pode aproveitar o fato para sair da zona de conforto e investir em outros projetos, oportunidades, ou até mesmo empreender. É natural sentir medo diante das perspectivas futuras, mas é importante definir um “plano B” para enfrentar a situação.

 

Confira algumas dicas:

 

  • Invista no networking: procure sua rede de contatos e mantenha o relacionamento, mesmo antes da demissão.
  • Atualize-se: participe de cursos, treinamentos, eventos ligados à área para aprimorar os conhecimentos.
  • Crie oportunidades: se o emprego está difícil, aumente suas chances ao investir em um novo negócio. Para isso, estude segmentos, procure afinidades e capacite-se. 

Dia dos Professores

 

“Jamais vou esquecer os ensinamentos que tive em sala de aula. O professor pode ajudar e muito na formação dos alunos, moldando-os como cidadãos, e tenham certeza que cada aluno levará um pouco dos ensinamentos de vocês para a vida deles, assim como levei dos meus professores.” Nesse relato emocionado, Tathyana Cristina Tumolo Ribeiro, editora I na área Editorial de Biologia e Química da Editora Moderna, consegue traduzir em palavras a sua alegria por ser professora.

 

A experiência vivida por Cristiane Maia Pimentel, editora III da área Editorial de Educação Infantil da Editora Moderna, simboliza a importância dos professores, seja em sala de aula ou produzindo livros. Ao relatar “Hoje não estou de corpo na sala de aula, mas entro nela por meio dos livros em que trabalho. E penso nos meus ex-colegas e ex-alunos todos os dias, visualizo como essa ou aquela atividade pode ou não funcionar. E, em meio ao trabalho editorial, vejo como as minhas angústias pelo que poderia ter sido melhor são pequenas, perto do que conquistei lecionando, intelectualmente e emocionalmente, dada a satisfação do sucesso de tantos e tantos ex-alunos que hoje são meus amigos”, revela entusiasmada.

 

Hoje, 15 de outubro, é comemorado o Dia dos Professores, dos profissionais que têm a importante missão, assim como Tathyana e Cristiane, de transmitir o conhecimento. A Santillana Brasil valoriza os professores, pois são eles que contribuem para a formação de indivíduos conscientes e atuantes na sociedade.

 

Parabéns a todos os professores, porque, assim como diz Cora Coralina, “feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

Desvendando o coaching executivo

 

 

No Brasil, o coaching executivo, aos poucos, tem conquistado espaço nas companhias como parte da política de desenvolvimento de recursos humanos. O termo, que em inglês significa “treinamento ou instrução”, pode ser definido como um processo em que o profissional (coach), por meio de exercícios práticos, leva o cliente (chamado de coachee) a encontrar soluções para sua necessidade e desenvolver competências.

 

Em geral, as empresas optam por essa ferramenta para aprimorar ou desenvolver alguns pontos do funcionário, pensando em resultados de curto prazo. Foi assim com João Luís Thomazini, gerente comercial da Filial São Paulo da Santillana Brasil, que decidiu aceitar o desafio de participar do coaching, como forma de potencializar suas habilidades para assumir a nova função como gerente de uma divisão da empresa. “Eu já tinha ouvido falar, mas não tinha noção do que era e de como o coaching poderia ajudar a melhorar o potencial profissional e o pessoal. Durante o processo, desenvolvi muitas habilidades, entre elas, gerir pessoas, saber administrar melhor os problemas, e enxergar o caminho numa decisão importante”, afirma.

 

Mas, para que João conquistasse esses resultados, o alinhamento entre o RH, gestor, coach e coachee foi essencial para o êxito no processo. Isso porque, o início do coaching requer um diagnóstico da atual situação. Em seguida, deve-se ter a definição de expectativas e resultados esperados. Assim como revela Humberto Abrahão Jr., consultor e coach executivo, que conduziu o processo do João. “No primeiro encontro, definimos os resultados previstos e as expectativas de todas as partes – coach, coachee e Santillana. Após as seis primeiras sessões, nos reunimos novamente para acompanhar a evolução e, quando preciso, alinhar novas metas.”

 

A partir do alinhamento dos objetivos, acontecem 12 sessões, de aproximadamente uma hora e meia cada. Humberto faz outro alerta: “O processo é exclusivamente do coachee, e se não houver empenho dele para que se cumpram as etapas, o coaching não acontece”, enfatiza. Ainda de acordo com Humberto, profissionais sem vínculos com empresas podem investir no processo e, nesse caso, o alinhamento e os custos ficam restritos ao coach e o profissional.

Por dentro da Lei da Terceirização

 

No primeiro semestre de 2015, repercutiu um assunto que mobilizou empregadores e empregados, para um tema importante relacionado às leis trabalhistas: a Lei da Terceirização. Com a aprovação, pelos deputados, as instituições privadas, públicas, ou de capital misto, ficam autorizadas a repassar para outras empresas todas as suas atividades. Isto é, a terceirização é caracterizada pela contratação de uma empresa prestadora de serviços, por outra empresa, para realizar atividades específicas e determinadas.

 

Por envolver muitas esferas, o assunto tem tomado grande proporção, uma vez que, de um lado, estão os trabalhadores que acreditam que, com a regulamentação, as relações trabalhistas podem se deteriorar. Já do outro lado, os empresários afirmam que esse novo modelo de contratação contribuirá para a criação de vagas de emprego e a formalização dos serviços.

 

Na prática, muitas empresas já utilizam o modelo, como nos serviços ligados à limpeza e manutenção, segurança, telefonia, entre outros. Com o início da Lei da Terceirização, outras áreas também poderão ser terceirizadas, as chamadas atividades-fim. Por exemplo, uma universidade particular que já subcontrata serviços de limpeza e segurança, poderá contratar professores terceirizados. A única exigência é que a empresa prestadora de serviços seja especializada em uma área de atuação.

 

Do ponto de vista do trabalhador, o terceirizado que executa o serviço não possui vínculo trabalhista com a empresa contratante, mas com a empresa contratada para a realização da atividade especificada. Desta forma, só poderá cobrar seus direitos trabalhistas da empresa contratante, depois de ter cobrado da contratada.

 

O certo é que o assunto ainda renderá discussões, uma vez que segue no Senado Federal para ser aprovado.

Você sabe se comunicar no ambiente corporativo?

 

Graças aos avanços tecnológicos e às novas tendências do mercado de trabalho, o ambiente corporativo precisou se adequar à melhor forma de se comunicar, dando, assim, importância à comunicação oral e escrita. Isso porque notou-se que a comunicação no ambiente corporativo é tão imprescindível quanto aquela praticada com o público interno e os clientes. Afinal, transmitir mensagens claras e objetivas, é uma das maneiras de garantir engajamento e direcionamento às diretrizes da empresa.

 

Isso porque a dificuldade de se expressar é um problema recorrente, entre profissionais, e um dos principais obstáculos que as empresas enfrentam para obter resultados. A inabilidade de comunicação leva à má compreensão de objetivos, que leva ao esforço inútil e sem foco. A informação mal transmitida causa conflitos nas equipes, o que, além de improdutivo, é desgastante para todos os envolvidos.

 

Um bom exemplo é o aplicado na rede de lojas Magazine Luiza, que investiu em diversos canais de comunicação interna para o alinhamento das informações. A empresa tem como regra comunicar os passos importantes da companhia, com antecedência, aos seus colaboradores. Para isso, faz uso de seus veículos de comunicação interna (Portal Luiza, Rádio Luiza e TV Luiza) e dos momentos coletivos instituídos (Reunião Matinal, Rito de Comunhão, entre outros).

 

Mas, além das práticas corporativas ligadas à comunicação interna, os colaboradores devem, também, manter a atenção quando o assunto é comunicação interpessoal. Engana-se quem pensa que só a empresa precisa “se expressar” com excelência. É preciso estar ciente de que comunicar bem não é apenas transmitir ou receber determinada informação de forma adequada, pois, uma vez transmitida, a mensagem pode motivar ou desmotivar, informar, ensinar, educar e etc.

 

E pra você, o que garante uma comunicação mais eficaz?