Itens com a tag workaholic .

Afinal, ser workaholic é bom ou ruim?

 

Workaholic é a pessoa que trabalha compulsivamente, deixando de dar importância a outros aspectos da vida, como a família, a vida social, o lazer e o descanso. A palavra, que em português pode ser traduzida como trabalhador compulsivo, reflete uma situação que atinge muitos profissionais e que costuma ser mal compreendida.

 

Muito se confunde o workaholismo com o empenho profissional, e é comum que a condição seja vista como uma característica positiva. Mas trata-se de um vício que, como qualquer outro, pode trazer sérias consequências.

 

Segundo especialistas, o indivíduo que sofre deste vício tende a perder o prazer de trabalhar. Ou seja, dedica muito tempo à atividade profissional, sem tirar disso nenhum tipo de satisfação, e com um alto grau de autocobrança.

 

Esta perda de prazer pelo trabalho pode ser a chave para diferenciar uma pessoa motivada e dedicada à profissão de um workaholic.

 

Outras características comuns são a incapacidade de delegar tarefas, o perfeccionismo exacerbado e a obsessão por metas e resultados. A condição está ainda associada a baixa autoestima, irritação, ansiedade e outros sintomas prejudiciais à saúde física e mental.

 

Por outro lado, as longas e estressantes jornadas de trabalho podem ser negativas até mesmo à produtividade profissional. Sem descanso, nosso cérebro se desconcentra facilmente e cometemos erros que não cometeríamos normalmente. Estudos já desmentiram a tese de que muitas horas trabalhadas resultam em mais objetivos entregues.

 

Além disso, os aspectos da vida deixados de lado, como a família, a vida social e o lazer, fatalmente "cobram a conta" em algum momento. Não é possível negligenciar a vida pessoal por muito tempo sem que isso traga consequências negativas.

 

O afastamento do convívio social, por exemplo, acarreta cobranças por parte dos familiares. Esta cobrança, por sua vez, faz com que o indivíduo se volte mais ainda ao trabalho, para fugir dos problemas em casa. Constitui-se, então, um ciclo difícil de quebrar.

 

A ajuda da família costuma ser determinante para que o workaholic saiba quando é hora de tomar mais cuidado, ou mesmo procurar acompanhamento profissional. Por isso, é importante que as pessoas ao redor do trabalhador compulsivo tenham paciência para identificar os sintomas

 

Alguns casos de fato demandam o apoio médico ou psicológico. O workaholic pode não perceber, mas está fazendo mal a si mesmo e a outras pessoas.

 

O importante, no fundo, é perceber que o trabalho pode ser algo positivo e prazeroso, e que isso só acontece quando valorizamos também os outros aspectos da vida. 

Workaholics: Perigo!

 

Com a intensa competitividade e as mudanças constantes no dia a dia de grandes corporações, muitos profissionais passaram a se dedicar demasiadamente ao trabalho, sem conseguir se desligar. Trata-se dos workaholics, um grupo que passa mais tempo no trabalho e muitas vezes negligencia aspectos importantes da vida, como estar com a família, praticar o lazer e até mesmo cuidar da saúde.

 

Amparados por essa premissa, profissionais se veem condicionados ao trabalho, muitas vezes, como “válvula de escape” do mundo real. A insegurança em relação ao futuro no trabalho e a oportunidade de carreira, podem incentivar o comportamento. Contudo, a busca excessiva pela produtividade pode gerar complicações e não necessariamente bons resultados.

 

É importante saber que muitas empresas tem preferido profissionais produtivos no lugar dos workaholics, uma vez que notaram que estes colaboradores são mais propensos a problemas relacionados a saúde e também, pelo risco de não se reciclarem e não buscarem conhecimento por falta de tempo, ou até, por evitarem a vida social.

 

Para identificar se você é um potencial workaholic, confira algumas situações que revelam este comportamento:

 

  • Trabalhar durante longo período sem intervalo;
  • Passar poucas horas em casa;
  • Leva constantemente trabalho para casa;
  • Faz poucas horas de sono;
  • Raramente sai em férias e socializa com os amigos;
  • Seu único hobby é trabalhar;
  • Mantém vários trabalhos ou é responsável por vários projetos na empresa.

 

Atenção: Para mudar esse padrão, o primeiro passo é identificar o motivo que os levam a trabalhar tanto. Na sequência, descobrir o mundo fora do escritório/trabalho; criar novos hábitos; e vivenciar momentos de descanso e descontração. Só assim serão produtivos, efetivamente.